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quinta-feira, 3 de junho de 2010

Outras classificações para o THB Afetivo




Outras Classificações: Por:
Ballone GJ- Transtorno Afetivo Bipolar,in. Psiqweb,internet
disponível em www.psiqueb.med.br,2005

Durante muito tempo o TAB (Transtorno Afetivo Bipolar) foi considerado apenas ao que se considera hoje a sua forma mais grave. A classificação DSM.IV, já com mais de 10 anos, reconhece somente os tipos I e II, entretanto, os pesquisadores estão ampliando os conceitos e os tipos da bipolaridade.

Já se fala em Transtornos do Espectro Bipolar e, de acordo com abordagem mais recente, existem quatro tipos de transtorno bipolar, que se caracterizam basicamente pela intensidade i em que ocorre a alteração do humor.

Tipo I: Afeta apenas 1 % da população, é a forma mais intensa, com forte alteração do humor, por apresentar fases de mania plena. Apresenta toda a amplitude de variação do humor, do pico mais alto (mania plena), que pode durar várias semanas, até depressões graves. Em geral, inicia-se entre 15 e 30 anos, mas há casos de início mais tardio. É comum apresentar sintomas psicóticos, como delírios (pensamentos fora da realidade) ou alucinações (ouvir vozes que não existem, por exemplo). Se não for tratado, em geral prejudica enormemente o curso da vida do paciente.

Tipo II: A alteração do humor não é tão intensa quanto no Tipo I, mas apresenta fases de hipomania (pequena mania) e depressão. Assim sendo, nesse tipo a fase maníaca é mais branda e curta, chamada de hipomania. Os sintomas são semelhantes, mas não prejudicam a pessoa de modo tão significativo. As depressões, por outro lado, podem ser profundas. Também pode iniciar na adolescência, com oscilação de humor, mas uma parte dos pacientes só expressa a fase depressiva ao redor dos 40 anos. Com freqüência, os sintomas de humor deixam de ser marcadamente de um pólo para ter características mistas, turbulentas.

Tipo III: O Tipo III é semelhante ao tipo II, porém o quadro de hipomania é desencadeado pelo uso de antidepressivos ou psicoestimulantes. É uma classificação usada apenas quando a fase maníaca ou hipomaníaca é induzida por um antidepressivo ou psicoestimulante, ou seja, os pacientes fazem parte do espectro bipolar, mas o pólo positivo só é descoberto pelo uso destas drogas. Sem o antidepressivo, em geral manifestam características do temperamento hipertímico ou ciclotímico. Como regra, devem ser tratados como bipolares, mesmo que saiam do quadro maníaco com a retirada do antidepressivo.

Tipo IV: No tipo IV a oscilação de humor é mais leve e o paciente é, geralmente, uma pessoa com temperamento mais determinado, dinâmico, empreendedor, extrovertido e expansivo, e que, esporadicamente, passa a ter o humor mais turbulento e depressivo na meia-idade. Esses pacientes nunca tiveram mania ou hipomania, mas têm uma história de humor um pouco mais vibrante, na faixa hipertímica, que freqüentemente gera vantagens. A fase depressiva pode só ocorrer em torno ou depois dos 50 anos e às vezes é de característica mista e oscilatória.

Além desses quatro tipos, há a ciclotimia, que se caracteriza por um traço de personalidade cujo humor é oscilante e desregulado, e cujas fases não chegam a ser configuradas como mania ou depressão.

Diogo lara: Livro "Temperamento forte e bipolaridade" dominando os altos e baixos do humor.É médico psiquiatra e pesquisador em neurociência. Trata de um dos maiores temas psiquiátricos da atualidade, o transtorno bipolar, objeto de estudo de clínicos e pesquisadores mundo afora.


Ciclotímicos: a característica principal é a alternância entre períodos de autoconfiança alta e baixa, estados apáticos e energéticos, pensamentos confusos e rápidos/aguçados, humor tristonho e brincalhão/irônico, momentos introvertidos/calados e expansivos/falantes, sonolência e pouca necessidade de sono.

Irritáveis: apesar de menos definido e comum, esse grupo inclui pessoas que manifestam a irritabilidade como uma característica marcante e constante. Podem ser ameaçadores, desconfiados, combativos e destrutivos.

Além do acompanhamento profissional e dos remédios, algumas atitudes são importantes para evitar os altos e baixos, como dormir bem (de sete a nove horas por dia, de preferência em horários regulares), praticar uma atividade física, de preferência a aeróbica e no período da manhã (os exercícios são estabilizadores naturais de humor) e incorporar o peixe ou o óleo de peixe à dieta (estudos mostram que a bipolaridade é mais frequente em países com baixo consumo do alimento).

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Eu felizmente não pertenço a nenhum destes tipos mais graves e com certeza bem mais dolorosos.
Sou "ciclotimia" vou tentar explicar. Eu tenho variás clicagens d humor durante o dia posso acordar alegre, no almoço estar triste, a tarde voltar a sorrir e a noite chorrar é isso... não necessariamente nesta ordem e intensidade,erererere

Assim sou eu vários humores durante o dia, e tenho consciência deles pq,como já comentei faço terapia a alguns anos e isso permite eu ter maior clareza nas minhas oscilações diárias, noturnas e na madrugada como a insônia; quando na fase mania, ansiosa, excitante, eletrica, ligada está forte demais, dependendo... nem a medicação ameniza o humor(me faz dormir)que é um saco.

Mas me considero sortuda, feliz e agradeço a Deus por ter a mais leve...acredito que "á males que vêm para o bem", e certamente este foi um. Tenho um marco na minha vida a Cristina antes de 2003 e a depois...posso afirmar que todos os sofrimentos emocionais, fisicos e etc.. que este transtorno me trazem transformaram-me num ser humano melhor, mais sensivel, atento, cuidadosa...hoje eu sei o que é viver e estar presente em cada momento, antes eu não estava nem ai... já vou explicar o porque.

Deixa eu ver como vou iniciar...antes eu era uma bipolar não diagnósticada, com trocas brutas d humor, a mente e o corpo sempre inquietos, muita acadêmia(musculação, ginasticas d diferentes modalidades), caminhadas, festas, bebedeiras, viradas sem dormir, dias sem comer, era "louca mesmo" totalmente inconciênte do que estava se passando...eu não tinha tempo pra pensar estava sempre ocupada com alguma coisa que desgastaste a minha energia,...mas nada eh por acaso...e depois do transtorno posso fazer está comparação e ver que mesmo com as limitações que a doença me trazem hoje a minha qualidade de vida eh bem melhor e hoje estou consciênte e presente em tudo que faço.

Claro que ainda tenho meus momentos de loucura, mas eh aquela loucura do "bem", hehehe...sei quando posso e quando deve acabar, claro q para tudo á exceções e as vezes me escapa este controle e está feita a mrda.

Mas para isso serve a terapia que faço a alguns anos...me ajuda a lidar com essas situações que as vezes me escapam,e que ainda estou apreendendo a lidar, mas não tenho a minima pressa, porque agora estou presente de corpo e alma em tudo que faço e aprendo mesmo, sempre tirando alguma lição positiva, eh claro...pois a vida deve ser encarada assim com alegria, otimismo e muitaa FÉ; essa eh a minha receita de vida.
E a tua qual eh?
Boa noite, amanhã trago novos temas.
Bjo

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