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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

As diferentes concepções de infância, através da História.

           UNIVERSIDADE DA REGIÃO DA CAMPANHA
       CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO, COMUNICAÇÃO E ARTES.
         CURSO DE PEDAGOGIA                   

                 Ana Cristina Marques Silveira*


           
                As diferentes concepções de infância, através da História.



O título dessa obra é Jogos Infantis. Quadro de Pieter Bruegel (118 x 161 cm; 1560) imagem pega da internet.




Resumo: A pesquisa desenvolve reflexão sobre o conceito de infância e o seu sig-
nificado, no decorrer da História. Analisando-a segundo a perpctivas dos Professo-
res de Rede Estadual da Escola São Judas Tadeu de 1° a 5° série. Após, explicita
que as mudanças sociais e culturais afetam o modo de entender as diferentes com-
cepções de infância.

Palavras- chaves: Infância, Educação, História.

Introdução:
           O “encanto” que a infância traz, é um fato relativamente moderno, isso
faz com que seu conceito sofra alterações, no decorrer da história.
O estudo que segue visa analisar as diferentes concepções de infância segundo a perpc
tiva  dos Professores de Rede Estadual da Escola São Judas Tadeu, assim entendermos
sua visão de infância, que nos revela  muito sobre a História nos dias atuais e o contexto
social.
Deseja contemplar a questão: Se a infância termina, se termina? 
Através dos dados levantados, refletir as concepções da Infância, através da educação;
comparar as percepções de cada professor e analisar as concepções de Infância.
Autores que falam deste tema: Michel Foucault, Áries, Veiga Neto, Elias, Gélis, Larrosa, Ewald, Heywood, Maria Isabel Bujes.
Foi realizada uma pesquisa quantitativa, o instrumento utilizado foi um questionário estruturado, foram entrevistados oito professores.

Conclusão:
         Pode-se detectar que o termo infância e seu significado foram historicamente inventados no século XIX, assim a noção de infância, vai sendo criado, a partir das novas formas de falar, de vestir e sentir dos adultos em relação às crianças.
Nesta mesma época a família passa por transformações sociais e culturais, e vê a criança como alguém que precisa de uma educação diferenciada do adulto. Pois necessita que alfabetizem e lhe ensinem valores morais. Para a Educação essa diferenciação, permite a escolha dos conteúdos mais adequados a cada faixa etária, isso também serve para delimitar a infância. Percebe que não se pode comparar a infância de ontem com a de hoje, pois os avanços tecnológicos hoje fazem parte do dia- a –dia da criança, bem mais que as brincadeiras antigas. Quando a questão principal se a infância termina, se termina?
A maioria concorda que esta delimitação de infância varia de uma cultura para outra.
Fica aberta a possibilidade desta pesquisa, um aprofundamento a partir dos dados coletados e tabulados.




 Referências Bibliográficas
ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. Rio de Janeiro:
Zahar Editores, 1973.
BUJES, Maria Isabel E. Escola Infantil: pra que te quero. In: CRAIDY,
Carmem; KAERCHER, Gládis E. (orgs.). Educação Infantil pra que te quero?.
Porto Alegre: Artmed, 2001.
HEYWOOD, Colin. Uma história da infância: da Idade Média á época
contemporânea no Ocidente. Porto Alegre: Artmed, 2004.
ARIÉS, Philippe. Os dois sentimentos da infância. In: História Social da Criança e da Família. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1981.

BUJES, Maria Isabel.Infância e maquinarias. Porto Alegre Editora DP&A, 2003

Trabalho realizado durante o curso de Pedagogia/ URCAMP/ Bagé na disciplina História da Educação.
Bjãoooo a todosss!!!

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