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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Da emoção a lesão




Olá pessoal retornando agora 03:07 min,rsrsrrs

Pesquisa muito interessante:sites.uol.com.br/gballone/psicossomatica/raiva.html

Vamos ver o que aborda:Da Emoção à Lesão

Pequena introdução para nos situarmos,hhehehehe
Do ponto de vista psicológico, existem emoções naturais e fisiológicas que aparecem em todas as pessoas com um importante substrato biológico. Elas podem ser a alegria, o medo, a ansiedade ou a raiva, entre outras. Essas emoções são agradáveis ou desagradáveis, nos mobilizam para a atividade e tomam parte na comunicação interpessoal. Portanto, essas emoções atuam como poderosos motivadores da conduta humana.

Não obstante, as emoções podem ter um importante papel no bem estar psicológico ou nos estados doentios. Portanto, as emoções influem sobre a saúde e sobre a doença através de suas propriedades motivacionais, pela capacidade de modificar as condutas saudáveis, tais como os exercícios físicos, a dieta equilibrada, o descanso, etc., conduzindo muitas vezes para condutas não saudáveis, como o abuso do álcool, tabaco, sedentarismo, etc.

Ansiedade, Tristeza e Raiva; Complicações na Saúde

termo emoções negativas se refere às emoções que produzem uma experiência emocional desagradável, como a ansiedade, a raiva e a tristeza, estas, consideradas as três emoções negativas mais importantes. As emoções positivas são aquelas que geram uma experiência agradável, como a alegria, a felicidade ou o amor.

Hoje em dia há dados suficientes para podermos afirmar que as emoções positivas potencializam a saúde, enquanto as emoções negativas tendem a comprometê-la. Por exemplo, em períodos de estresse, quando as pessoas desenvolvem muitas reações emocionais negativas, é mais provável que surjam certas doenças relacionadas com o sistema imunológico, como por exemplo, a gripe, herpes, diarréias, ou outras infecções ocasionadas por vírus oportunistas. Em contra partida, o bom humor, o riso, a felicidade, ajudam a manter e/ou recuperar a saúde.

Dentro das emoções negativas, uma das reações emocionais que mais se tem estudado é, sem dúvida, a ansiedade. Este é um estado emocional reconhecidamente associado a múltiplos transtornos. Uma segunda emoção negativa que está sendo muito estudada é a raiva, por sua estreita relação com os transtornos cardiovasculares. Finalmente, a tristeza e sua representação psicopatológica, a Depressão, pelo fato desta se acompanhar, em geral, de altos níveis de ansiedade.

A ansiedade pode ser considerada como uma reação natural que se produz diante de certos tipos de situações nas quais a pessoa necessitaria de recursos adaptativos extras. As situações onde se desencadeiam a reação de ansiedade têm em comum, em geral, a previsão subjetiva de possíveis conseqüências negativas para o indivíduo. Esta reação supõe uma mobilização de diferentes recursos cognitivos, tais como a atenção, a percepção, a memória, o pensamento, a linguagem, etc., de diferentes recursos fisiológicos, como a ativação do sistema nervoso autônomo, da ativação motora, da atividade glandular, etc., e de diferentes recursos de conduta, como estar alerta, evitação do perigo, etc. Tais recursos teriam como objetivo o enfrentamento das possíveis conseqüências negativas.

Apesar da ansiedade ser uma emoção natural, de caráter essencialmente adaptativo, quando excessiva ela pode estar na base de muitos processos que podem levar à doença.

Dissimular Emoções Negativas


Quando a pessoa experimenta altos níveis de ansiedade, durante tempo prolongado, seu bem estar psicológico se encontra seriamente prejudicado, seus sistemas fisiológicos podem se alterar por excesso de solicitação, seu sistema imunológico pode ser incapaz de defender seu organismo, seus processos cognitivos podem se prejudicar, provocando uma diminuição do rendimento e, finalmente, a evitação das situações que provocam essas reações ansiosas pode comprometer sua vida sócio-ocupacional. A atividade cognitiva, por exemplo, pode ser muito prejudicada por processos emocionais, notadamente pela ansiedade. Assim sendo, por exemplo, o rendimento intelectual nos exames ou em outras situações de avaliação pode deteriorar-se.

Há pessoas que se regozijam de saberem "controlar" as emoções. Mas, o fato de não se comportarem de acordo com esses sentimentos negativos não significa, automaticamente, que não estão experimentando as tais emoções negativas. Pode não bastar a essas pessoas o controle das manifestações das emoções negativas, pois, mesmo controlando as reações de ansiedade, pode haver níveis elevados da ativação fisiológica global, de alterações do sistema nervoso autônomo, de mudanças no sistema imune, etc.

Ao invés de se imunizarem contra as emoções negativas, que seria o ideal, as pessoas que se dizem "controladas", podem não estar reconhecendo os estados emocionais negativos que estão experimentando. Podem estar dissimulando a raiva, a ansiedade, o medo ou a tristeza.
As tentativas de livrar-se (dissimular) dessas emoções negativas nem sempre têm êxito, pois algumas pessoas que aparentam uma certa tranqüilidade podem estar desenvolvendo uma alta reatividade fisiológica. São pessoas obrigadas, pelo papel social que desempenham, a dissimular sentimentos diuturnamente, mas nem por isso significa que não estão, intimamente, experimentando tais emoções.



Da Emoção à Lesão

Acredita-se, atualmente, que os transtornos psicossomáticos ou psicofisiológicos, como algumas dores de cabeça, das costas, algumas arritmias cardíacas, certos tipos de hipertensão arterial, algumas moléstias digestivas, entre tantas outras doenças, podem ser produzidas por uma excessiva ativação das respostas fisiológicas do órgão ou sistema que sofre a lesão ou disfunção (cardiovascular, respiratório, etc.). Seria uma espécie de disfunção do órgão ou do sistema orgânico por trabalhar em excesso por muito tempo.

A ansiedade apesar de ser considerada uma reação emocional normal e que surge como resposta do organismo diante de determinadas situações, quando sua freqüência, intensidade ou duração forem excessivas, falamos de ansiedade patológica. Psiquiatricamente a presença de forte estado ansioso, não somente pode ser a base dos denominados Transtornos de Ansiedade, mas também estar associada freqüentemente à depressão.

Da emoção à lesão diz respeito às doenças com verdadeiro componente orgânico, detectável por exames clínicos e não à somatização ou conversão, que são quadros onde existe a queixa mas não se encontra alterações orgânicas.

Clinicamente, uma ampla variedade de transtornos psicofisiológicos pode estar associada à ansiedade, entre eles os transtornos cardiovasculares, digestivos, as cefaléias, a síndrome pré-menstrual, a asma, transtornos dermatológicos, transtornos sexuais, a dependência química, os transtornos da alimentação, debilidade do sistema imune etc.

Da Emoção à Emoção Mesmo

As emoções negativas podem, por sua vez, determinar não apenas uma repercussão orgânica, como de vê em psicossomática, mas, sobretudo, uma repercussão psico-emocional. Neste caso, o excesso de ansiedade poderia se traduzir por Transtornos de Ansiedade. Atualmente as classificações internacionais (CID.10 e DSM.IV) reconhecem as seguintes manifestações clínicas da ansiedade patológica:

- Ataque de Pânico: caracteriza-se por crise súbita de sintomas de apreensão, medo intenso ou terror, acompanhados habitualmente de sensação de morte iminente. Aparecem também durante estes ataques, sintomas como palpitações, opressão ou mal estar torácico, sensação de sufocamento, medo de perder o controle, de ficar louco.

- Agorafobia: caracteriza-se pelo aparecimento de ansiedade ou comportamento de evitação de lugares ou situações de onde escapar pode ser difícil ou complicado, ou ainda de onde seja impossível conseguir ajuda no caso de se passar mal.

- Fobia específica: caracteriza-se pela presença de ansiedade clinicamente significativa, como resposta à exposição a determinadas situações e/ou objetos específicos temidos irracionalmente, dando lugar a comportamentos de evitação.

- Fobia social: caracteriza-se pela presença de ansiedade clinicamente significativa como resposta a situações sociais ou atuações em público, e também podem dar lugar a comportamentos de evitação.

- Transtorno obsessivo-compulsivo: caracteriza-se por obsessões que causam ansiedade e mal estar significativos, e/ou compulsões, cujo propósito é neutralizar a ansiedade. As obsessões são idéias involuntárias, recorrentes, persistentes, absurdas e geralmente desagradáveis que aparecem com grande freqüência sem que a pessoa possa evitá-las. As compulsões são comportamentos repetitivos e litúrgicos que se realizam em forma de rituais.

- Transtorno por estresse pós-traumático: caracteriza-se pela recorrência de experiências ou de acontecimentos altamente traumáticos, e comportamento de evitação dos estímulos relacionados com a situação vivida como traumática.

- Transtorno por estresse agudo: caracteriza-se por sintomas parecidos com o transtorno por estresse pós-traumático que aparecem imediatamente depois de um acontecimento altamente traumático.

- Transtorno de ansiedade generalizada: caracteriza-se pela presença de ansiedade e preocupações excessivas e persistentes durante pelo menos seis meses.

- Transtorno de ansiedade devido a enfermidade médica geral: caracteriza-se por sintomas proeminentes de ansiedade que se consideram secundários a efeitos fisiológicos diretos de uma enfermidade subjacente.

- Transtorno de ansiedade induzido por sustâncias: caracteriza-se por sintomas proeminentes de ansiedade secundários aos efeitos fisiológicos diretos de uma droga, fármaco ou tóxico.

- Transtorno de ansiedade no especificado: existe para encaixar aqueles transtornos que se caracterizam por ansiedade ou evitação fóbica proeminentes, que não reúnem os critérios diagnósticos dos transtornos de ansiedade já mencionados.

Fatores Predisponentes


A relação entre as respostas fisiológicas e os transtornos psicofisiológicos tem sido o ponto de partida de muitas teorias explicativas. Entre as diversas emoções com respostas fisiológicas importantes devemos destacar a ansiedade e a raiva.

Supõe-se, em geral, que para se desenvolver e manter um transtorno psicofisiológico, são necessários dois fatores:

O primeiro fator será de predisposição individual, pelo qual a pessoa tende a experimentar maior reação fisiológica diante da emoção. Significa que essa pessoa tem uma certa excitabilidade exagerada do sistema nervoso autônomo, bem como endócrino e imunológico. O segundo fator, será que essa reação fisiológica seja intensa e crônica, como por exemplo, manter níveis altos de ansiedade ou raiva. Portanto, um fator é predominantemente fisiológico e o outro de personalidade.


Ballone GJ - Da Emoção à Lesão - in. PsiqWeb Psiquiatria Geral, Internet, 2001 - disponível em http://gballone.sites.uol.com.br/psicossomatica/raiva.html

Bom pessoal agora vou tentar dormir...o tema é ótimo para ser discutido, comentado...retorno com certeza para deixar minha opinião e conto com a sua, hehhhehe
Pois é na troca que crescemos...
Boa noite ou bom dia.

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Retornando ao tema: O conceito de saúde é muito mais amplo do que a simples noção do corpo físico que funciona bem.Está cada vez mais claro que a saúde é uma equação onde vários aspectos são relevantes além da condição do corpo físico, propriamente dito.O estreito relacionamento do estado emocional de um indivíduo com a sua condição física é um fato.O relacionamento das emoções com o corpo físico é uma grande chave para a saúde. Cada vez mais há evidências concretas de que o ser humano é um somatório de funções fisiológicas, emocionais, mentais e espirituais
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O indivíduo como um ser integral, baseia a sua prática no princípio que todo órgão do corpo humano se corresponde à energia de uma determinada emoção. Existe um inter-relacionamento simbiótico entre cada órgão do corpo humano com uma emoção específica. Ou seja, toda doença física tem uma emoção correspondente como origem.Por que sentimos, como sentimos é o resultado da sinfonia e harmonia das nossa próprias moléculas de emoção, que afetam cada aspecto da nossa fisiologia. As emoções tanto podem ajudar a ter uma boa saúde, como a contrair doenças miseráveis.As emoções causam doenças quando são excessivas e/ou prolongadas. Cada emoção, como origem de uma doença, é apenas um lado da moeda. O outro é a energia mental que é pertinente a cada órgão. Cada órgão produz uma energia específica com certas características, e quando sujeito a um determinado estímulo, entra em ressonância com uma emoção em particular.Assim, da mesma forma que o estresse emocional causa doenças que afetam os diferentes órgãos do corpo humano, o estado dos órgãos, por outro lado, pode afetar o nosso estado emocional. O mau funcionamento dos órgãos causa desequilíbrio emocional. Dependendo do órgão que esteja apresentando o problema, um determinado estado emocional se manifestará

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É importante não perder de vista o conceito de que o corpo, as emoções, o intelecto e a essência (que assume diferentes nomes, de acordo com a filosofia ou sistema de crença: alma, espírito) constituem uma unidade. Qualquer acontecimento, fato ou circunstância que afete de alguma forma qualquer um desses elementos constituintes dessa unidade, afetará os demais.Essa sucessão de acontecimentos obedece a uma sequência. E aí nesse ponto caberia uma longa e ampla discussão a respeito do assunto, que tem inúmeras versões e teorias das mais diversas possíveis. Mais uma vez, os pontos de vista variam de acordo com a crença e corrente de pensamento que cada um segue.Baseando-se na teoria de que o problema tem sempre origem na essência do indivíduo, na alma, no espírito, seguindo essa mesma linha de pensamento, esse mesmo problema, que em geral se desenvolve em razão de uma percepção irreal da realidade, afeta, em seguida, a mente do indivíduo. Depois o emocional é afetado e por último, o corpo. O corpo é inocente. Ele obedece aos comandos da predisposição intelecto-emocional-espiritual do ser humano.O corpo é uma máquina extraordinária que procura constantemente, através de uma inteligência própria, se equilibrar e se estabilizar. Até mesmo quando não recebe os cuidados básicos para se manter em perfeito funcionamento, como alimentação balanceada, exercício e descanso, por exemplo.

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O ideal é vivenciar as emoções, sejam elas quais forem, seja em que forma se manisfestarem, sejam quais forem as circunstâncias. A chave é simplesmente sentir. Não vale intelectualizar. É o sentir em toda a sua extensão, sem tentar evitar, disfarçar ou guardar as emoções dentro de um cofre no coração e jogar a chave fora… O famoso deixa pra lá ou o ainda mais perigoso: deixa estar…não podem entrar nessa história.Toda vez que a gente evita sentir, camufla ou reprime qualquer tipo de emoção, cria-se uma energia “indigesta”, que o corpo, de uma forma ou de outra, vai tentar resolver. E, mais uma vez, como o corpo é inocente e não mede esforços para se autocompensar, a sua forma de processar essa energia pode ser através de uma doença ou da manifestação de um acidente, por exemplo.Nada acontece por acaso. Não existem coincidências( assim eu creio)hehehehe

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bom pessoal aqui concluo este tema tão importante para o nosso bem estar físico, psiquico, emocional....devemos estar atentos as nossas emoções e permitir-se, senti-las...assim não não nos intoxicamos com as emoções reprimidas....o negocio é por para forra vivência-la por mais dolorosa que seja...eu sei que é difícil mas tevemos tentar...Isso não é sermão, não!! Pois até hoje tenho dificuldade delidar com certas emoções principalmentes as negativas...Mas vai um conselho aiii....se não conseguires sozinho procura um profissional,um terapeuta para ajudar a liberar total... e tentar entender o porque essas emoções nos afetam tanto...como sabemos nada é por acaso...vivendo e aprendendo, ainda bem, rsrrsrs
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... finalizo este texto, com comentários singelos mas verdadeiros de quem já viveu muito eles e continua vivendo...porque como sabemos o que não nos mata nós fortalece, e é assim que me sinto, hehehehe
Bjãooo a todos, e obrigado por acessarem o blog...me sinto muito feliz em poder compartilhar com vocês opouco que sei e tendo entender e apreender,hehehehe
Boa noite!!

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